terça-feira, 31 de dezembro de 2013

2013 lixo

2013 grande coisa não foi, apenas um ano para compensação, acerto das contas; amadureci demais, aprendi mais sobre quem é real e quem é falso. O certo pelo certo o errado pelo errado. Muitos amigos, muitos cúmplices, as mascaras que se caem. Erros mil não nego, o pecado sempre chama alto... porém um ano que me deu mais certeza sobre meu caráter, sobre o que é que eu realmente acredito, o que realmente eu sou e muita provação em relação a isso, muitas vezes (muitas vezes mesmo) com o coração aflito cheguei perto de fraquejar, deixar de lado meus ideais, mudar de ideia, "me vender". Tenho que agradecer pelo feixe de luz que nessas horas revelava minha real consciência. Pessoas escrotas que querem de uma forma ou de outra marcar a minha vida e dizer que fizeram alguma diferença, não me ajudaram em absolutamente nada, por favor comece fingir que não me conhece. Me livrar do que me fez mal, do que abusa de mim, dos demônios foi o que eu mais procurei fazer e vou continuar fazendo com força total nesse ano que vai começar. Posso dizer que esse livro em branco que se inicia esta prestes a ser preenchido com muito carinho e esperança e histórias que vão superar tudo que houve de mais lindo até hoje.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Expressão consciente ao sentimento

Começo com o intuito de escrever
para escapar o sentimento
que modero para não crescer
mesmo ódio não tendo consentimento

O que era irritante
causou a ira num instante
no meu lobo frontal
a consciência, não o sentimental
nomeiam possibilidades então
maldade, vingança, decepção...

No vale da sombra da morte
por todas as etapas passei
Continuo viva, não é sorte
paz de espirito requisitada,
ainda não alcancei.

Pergunte ao encurralado
No que ele crê, qual sua sina
O ataque sendo ou não esperado
É só e somente o que salva a auto-estima

Toda palavra lançada abre e fecha caminhos
impõe respeito, poder, credibilidade
ou te deixa a merce praticamente sozinho
1000 palavras belas de um verme,
não compram minha dignidade.

Expressão consciente ao sentimento
ninguém pode minha alma calar
o corpo só e a mente livre no momento
criei além de forças, coragem pra caminhar.

Alice F.


domingo, 6 de outubro de 2013

uma caixa com várias coisas.

Um zumbido
dentro da cabeça
dentro do ouvido
demonstrando
o que  perturba
nos  pensamentos
mórbidos porem passivos
ameaças produzidas
palavras corrosivas
quando mentiras
são trapaças
um lado da mente a mil 
não deixa dormir
deixa um ar
um pouco vil
o cérebro
quimicamente
difundido
não processa
nem colhe os
chamados
os dados cruciais
os resultados
não existem
e o tempo
já acabou
nada mais pode ser
feito ou desfeito
nada houve
nada restou
as palavras lançadas
todas elas são minhas
não as renego
são filhas queridas...
querer não é poder
não nesse caso 
onde a solução esta
no tempo que esta
passando e que
vai passar
dias longos
dias curtos
dias que são
apenas dias
dias de diversão
são retorcidos
eufóricos
esfumaçados
o final nem sempre
é questão de querer
de alcançar
de almejar
o final pode ser
ou pode não ser
só depende de 
qualquer coisa
menos de opiniões
ou você.








sábado, 7 de setembro de 2013

ave verbum!

as palavras
com elas eu sinto
pra elas não minto
com elas sei ser

transpareço
o que reconheço
o meu recomeço
esta já pra vir

não sei quem sou
nem o que vou ser
boa vida madalena
submetida ao sistema
não presta lembrar
não sabe esquecer.


In-grátis.

pra que(m) falar ?
alguém quer ouvir ?
sim tem alguém aí 
afim de conversar que
diz que tem (des)compromisso
comprometido com a descrição
diz conhecer os ossos do oficio
carnificina feita em coração
o que lhe soa
aos ouvidos é resposta
o que bem não entoa
ele vira, dá as costas
ilude inúmeras vezes
o energúmeno 
no lúdico 
espaço tempo em conversa
já que nada além há
nem caráter
nem
cara ter bens
viver apenas a viver
provar o que todas 
tem de igual e
no mundo há tantas delas
pretas brancas amarelas
rosadinhas
pra escolher em cada bar
em cada lugar
em cada esquina
não custa caro
pra quem nada tem;
alguma bebida
alguma carona
alguma dor de cabeça
mas torno a dizer
real mundo injusto
tão rasteiro com seu tempo
quem mais ganha
ao final
mais perdeu o tempo inteiro
perdeu como quem perde
no bilhete que escolheu
mas não efetuou aposta
a outra alternativa
a não escolhida
algo tão grande
tão maior, mais bonito
um grande monumento
um grande elefante branco
um Taj Mahal em meu coração
cérebro, pele, respiração
Sublime passos além
anos luz do que pode existir
sem confusão
nem missões falhas
de combates de corpos
cheios de sangue
cheios de carne 
que esfriam quando amanhece
-ou antes até mesmo-
sem conforto quando entristece
sem gosto, ninguém merece
as verdades mascaradas
pra que mante-las assim ?
o orgulho nos leva pra onde mesmo ?
O tempo somente
nada além dele,
o tempo responde
sobre o fim.


Alice F.





sexta-feira, 6 de setembro de 2013

zmbfcç

 Ao estágio final os dias prolongam-se, tornam-se nebulosos, não há chegada, nem partida, tudo é igual, tudo tem o mesmo gosto, o psicológico trabalha demais. 
       O  tempo passa e de uma maneira ridícula não percebemos, e no fim nada pertence ao mundo, as coisas se auto-consomem, perdem o valor de uma maneira representativa, as nossas palavras viram ora piada, ora alerta de loucura. Todas as histórias estão expostas, iluminadas em destaque; Não existe uma boa alma que saiba guardar a luz, não desperdiçar. Os corpos querem se dilacerar, se consumirem... O portal do reino dos mortos foi aberto a muito tempo. A doença já entrou na alma de toda a humanidade, esta instalada em cada um. Não há quem queira fugir, pois é bom. - eles dizem-.

Alice F.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

galáxias além.

(...) Ao longo dos mais de cinco anos de convivência o respeito era notável . Já não havia mais motivos para mentirem um ao outro pois eram seus únicos confidentes; a mais de cinco anos foram muitas vivencias relatadas, histórias escabrosas e encantadoras; entendiam-se mesmo quando não aceitavam-se. Não eram um casal, não os via beijando, não estavam apaixonados, somente estavam juntos. Não era amor, eram duas solidões, uma escorando a outra.

(a.f)